domingo, 25 de março de 2012

Profissão Mulher no Século 21

É difícil ser mulher num século com tanta libertinagem (profligacy) e inversão de valores: mulher resguardada, que não dorme com parceiro no primeiro encontro é fria ou sapatão e aquela que o faz é vagabunda (whore). E se demorar na resposta, então, a chamarão de “indecisa”.
No campo profissional é ainda pior porque a mulher que se respeita (respect herself) e tenta construir uma carreira sólida pautada apenas por suas habilidades profissionais (professional skills), além de ser considerada fria, calculista, arrogante ou anti-social, ainda precisa enfrentar a concorrência desleal (disloyal) daquelas que fazem de seus corpos sua maior (e ás vezes única) habilidade para ascenção (ascension).
Certa profissional de uma multinacional disse sentir grande pressão por estar rodeada de garotas inexperientes vestidas de maneira provocativa que vangloriam-se (boast themselves) por seduzirem homens casados (em altos postos) e exigirem (demand) promoções na empresa graças aos “favores” prestados. O papel está tão invertido que o assédio sexual (sexual harassment) mostra homens serem forçados a sair com certas funcionárias para não serem difamados! Só falta correr a Comunicação Interna: troco “favorzinho” por uma “promoçãozinha”.
Lembrei-me de uma garota que há 25 anos trabalhou comigo em uma grande empresa  e galgou (climbed) inúmeros postos, aumentos salariais e benefícios exclusivos porque prestava “favores” a engenheiros, gerentes, diretores (e filhos) e até ao médico do ambulatório. Demorou para eu perceber (realize) como aquela crescente e inesgotável (Inexhaustible) onda de promoções acontecia pois somente desconfiei quando meu gerente insinuou com sorriso malicioso que eu deveria ser como ela. Ninguém acreditava que eu não sabia quais eram os “dotes” que faziam essa garota crescer tão rápido!. Comecei a enviar currículos (resumes) imediatamente e ao ser dispensada em Nov/93, já tinha sido aprovada em outra grande empresa, onde crescimento traduzia-se por competência profissional.
E você, conhece casos assim?

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