domingo, 15 de janeiro de 2012

Doa a quem doer

Vocês sabem o que é revenge? Vingança.
Dou aulas desde (since) 1990, trabalho em escolas de línguas desde 2000 e sempre tive a honra (honor) de ver alunos me seguirem (follow) de escola em escola pois sou rigorosa (strict) e não engano (cheat) ninguém.
Desde 2006, com a Managed English, tive apenas 2 pessoas que trouxeram mal estar ao ambiente. A primeira foi uma aluna que enganava a amiga, roubando-lhe desconto e ameaçando tirar todos os amigos da escola caso eu não lhe desse um desconto "permanente" mínimo de 50%, direito a levar bens da escola para casa e usar meus serviços gratuitamente fora de horário de aula. Engoli (swallow) o quanto pude, mas conversando com a ACIA, entendi que nem sempre o cliente tem razão. Doeu, mas precisei fazê-la entender que não me curvaria perante ameaças. Após um tempo de fúria e vingança, ela entendeu o que fez, e enviou-me um email pedindo desculpas. Não nos tornamos amigas, mas nos respeitamos.
Em 2011 recebemos a segunda aluna-problema. Entre outras coisas, ela pedia desconto por estar desempregada, não aceitava reduzir horas de aula e falava mal da escola anterior. Expliquei-lhe que precisávamos de secretária. Ela disse que o horário era perfeito e ficou feliz ao saber que o curso seria grátis, mas 10 dias depois ela resolveu impor novo horário de trabalho (e funcionamento da escola) apenas para acomodar sua vontade e passou a ser arrogante ao telefone.
Vi imediatamente que ela seria uma péssima escolha e decidi contratar outra secretária (adorada e elogiada por todos) e isso a enfureceu (get mad).
Como ela insistia muito, meu ingênuo (naive) marido pediu-me para dar-lhe um pequeno desconto. No primeiro dia, ela "ordenou" que minha secretária interrompesse minha aula pois tinha algo importante a tratar. Achando ser algum problema, deixei meus alunos e corri atendê-la.
Sabem qual era a emergência? Ela queria que eu lhe arranjasse uma faxineira (maid), pois estudava de manhã e ficava cansada a tarde. Mesmo sabendo que eu não conhecia ninguém, ela insistia para eu dar-lhe um nome ou movimentar meus alunos para arranjar uma empregada com urgência.
Eu e Natália (secretária) nos entreolhamos (look at each other) e uma pergunta nos veio a mente (pop up in our minds): Como pode? (How come). Não era ela que implorava por desconto por não ter dinheiro?
Os problemas aumentaram com quebra semanal de regras de contrato e exigência de tratamento especial. Se chegava mais cedo, iniciava a aula antes, mas recusava-se a sair com a mesma antecedência alegando que contrato era até 18h (exemplo). Se chegava atrasada, recusava-se a sair da sala no horário contratual, pois alegava que tinha direito a reposição, mesmo sem avisar da alteração. Ou seja, ela alterava as regras a seu bel prazer.
Toda vez que tentava explicar-lhe as regras do contrato, ela era arrogante e desafiadoramente dissimulada. Porém, assim que meu marido se aproximava, ela abria um sorriso gigantesco e se transformava na gatinha mais manhosa que já vi. Se eu fosse ciumenta...
Conversei com meu marido e pedi que ele tratasse com ela das regras de contrato, além de combinarmos que eu e Natália tentaríamos nos afastar pois eramos destratadas ou agredidas constante e gratuitamente.
Apesar de nunca tê-lo desrespeitado, as regras continuaram sendo consistentemente alteradas por conta própria se não lhe favoreciam. Até chegar a um ponto em que começou a nos ofender dizendo que eramos amadores, desorganizados e que não conhecíamos a regra básica de que o cliente sempre tinha razão. Diante da ameaça (threaten) de sair de nossa escola, concordei que essa seria a decisão mais acertada e ofereci-lhe o dinheiro da mensalidade e material de volta. Ela surtou. Passou a gritar obcenidades e ofensas pessoais, alegando inclusive que eu sempre tive inveja dela. Ah? Do quê?
Bom, se havia alguma chance de reconciliação, ela estragou. Meu marido ainda tentou conversar, mas ela proferia ofensas, sem saber que tratava de trabalho feito exclusivamente por meu marido (website). Isso a deve ter envergonhado (ashamed), principalmente porque ela acreditava que meu marido tomaria seu partido, até o momento em que ele não quis mais lecionar (Ela insiste que ele a adora). Bom, a garota é tão desequilibrada que não sabia se tinha pago a mensalidade, mas exigia a devolução do dinheiro sem apresentar comprovante, mostrando total desconhecimento de compensação de boletos para quem diz ter trabalhado em banco, e exigia que EU fosse até sua casa para recuperar material cujo valor seria devolvido perante apresentação.
Mandei-lhe carta protocolada formulada por minha advogada e uma cópia da mesma via email pedindo que seguisse a lei. A louca alegou que a carta continha ofensas pessoais. Assustador! (scary).
Aos olhos da lei tudo que alegava era irreal e mesmo tendo me ameaçado e ofendido por email (arquivo), ela teve que se curvar e enviar seu marido para recolher o dinheiro que eu insistia em pagar perante entrega dos materiais.
A história infelizmente não termina nunca porque a descontrolada vingativa realmente queria continuar estudando com meu marido, por isso continua me acusando falsamente através de canais de busca da internet. Registrei até um boletim de ocorrência. Para ter uma idéia do teor das ameaças, o Google deletou suas baixarias após apenas um pedido de verificação. Dizem que é dificílimo conseguir isso deles! Imaginem até onde ela desceu!
Como aprendi a ver o lado bom das coisas, vejo pela fúria dela, que minha escola deve estar realmente crescendo e oferecendo o que outros não têm: bom preço, qualidade e material próprio, flexibilidade de horários que outros tem tentado copiar sem sucesso e muitas outras coisas.
No fundo sinto-me feliz porque vi quantidades incríveis de casos horríveis acontecerem nas escolas em que eu ou meus amigos trabalhávamos e poder contabilizar apenas 2 casos isolados de problemas em 5 anos e meio é uma grande vitória!
2012 aqui vamos nós com mais força do que nunca!

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