domingo, 11 de dezembro de 2011

Segunda opinião

As vezes leva tempo para vermos as coisas como elas realmente são. Esta semana, entrevistando um novo aluno, soube que ele jamais quis aprender inglês porque tinha uma péssima impressão dos EUA. Talvez a explicação para isso venha de boatos que correm por aí. Boatos que surgem geralmente de pessoas que não conseguiram se dar bem fora do país por carregarem consigo uma educação precária ou a mania incorrigível de achar que o mundo é dos "espertos" (o que não é bem aceito em países civilizados) e para justificarem seus retornos precipitados ou insucessos, criam ficções que vão desde dizerem que os americanos são frios, até dizer que dirigir no Brasil é muito melhor. Ha ha, só rindo muito!

Mas voltando ao assunto, esse mesmo aluno comentou que há algum tempo foi obrigado a viajar aos EUA a trabalho e lá chegando, apesar de ter um conhecimento muito limitado da língua, ficou tão admirado com a limpeza, organização, praticidade, educação, presteza, etc, etc que subitamente apaixonou-se pelo país e arrependeu-se amargamente de nunca ter se empenhado em aprender inglês.

Levou apenas alguns dias para um homem civilizado entender que os EUA realmente representam um sonho: de justiça e de chances para todos, e apenas 2 semanas para amar e desejar que esta fosse a sua pátria.

Eu tive uma professora que dizia haver comprovação por pesquisas do grande número de brasileiros insatisfeitos e sonhando em morar fora, mas alguns motivos seguravam-nos aqui: família e amigos, barreira da língua, falta de condições financeiras ou visto para morar fora; medo de sair da área de conforto, preguiça, etc. Foi comprovado também que o brasileiro não se orgulha e sempre maldiz o próprio país,  porém nada faz para melhorá-lo, pois consideram a corrupção tão grande e irremediável que acreditam não terem chance de interferência.

O oposto acontece nos EUA, onde mesmo em época de crise, o americano continua em seu país, lugar que ama e do qual se orgulha para tentar salvá-lo. Falar de política naquele país é o mesmo que falar das regras que regem seus próprios lares pois sabem que podem interferir no governo.

Eu perguntaria então: qual lar lhe parece melhor, aquele no qual a maioria dos habitantes permace por amor e orgulho ou aquele lar em que os habitantes são obrigados a ficar pelos motivos citados nas pesquisas?

Resposta óbvia, não?
Então vamos combinar, antes de falar que não gostam de um local, munam-se de boa educação, respeito ao próximo, mente aberta para novas culturas e vivenciem as experiências que as viagens podem te proporcionar.

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