terça-feira, 3 de maio de 2011

O que você pode trazer na mala do exterior

Como muitos alunos viajam e as perguntas sobre produtos que podem trazer sempre surgem, achei legal compartilhar a reportagem escrita pela Camila Sayuri do IG.

Camila Sayuri, iG São Paulo
Viagens ao exterior normalmente significam malas e sacolas cheias. Afinal, difícil resistir ao video game, máquina fotográfica, laptop, roupas e maquiagens mais baratos. Mas é na hora de passar pela alfândega que vem a dúvida: posso ter meu produto retido ou terei que pagar imposto pelas compras? Dá para trazer sementes, geleias e chocolates importados? Minhas garrafas de vinho serão barradas?
Com a publicação das novas regras da Receita Federal para bagagens de turistas, que entram em vigor no dia 1º de outubro, essa confusão ficou ainda maior. Por isso, preparamos um infográfico para ajudá-lo na compreensão do que você pode trazer na mala - sem nenhuma surpresa na chegada ao aeroporto.

CLIQUE http://extras.ig.com.br/infograficos/regrasbagagem/ PARA VER O INFOGRÁFICO:

Divulgação
Saiba o que você pode levar na bagagem



Entenda as novas regras de bagagem
A partir do dia 1º de outubro, passam a valer as novas normas do que os turistas podem trazer na bagagem do exterior. A Receita Federal alterou a lista dos produtos isentos de impostos na chegada ao Brasil e estabeleceu novos limites de quantidades de produtos importados. Vale lembrar que todo o viajante tem uma cota limite de gastos para não precisar pagar impostos, equivalente a US$ 500 (por via aérea) ou US$ 300 (por via terrestre, marítima ou fluvial).

Produtos eletrônicos
Com as novas regras, o turista que comprar no exterior produtos eletrônicos, como máquina fotográfica, telefone celular ou MP3, não precisará mais declará-los à Receita Federal ao retornar ao País. Esses itens passam a ser considerados bens de uso pessoal e não entram na cota limite de US$ 500 livres de impostos.
O benefício vale apenas para uma unidade de cada produto, que deve ser usado durante a viagem e estar fora da embalagem original. A medida, no entanto, não contempla filmadoras, notebooks e video games, que entram na cota de importação. O Ministério da Fazenda não liberou esses dois produtos, como forma de proteger o mercado nacional.

Roupas e cosméticos
Além dos eletrônicos de uso pessoal, também não serão taxados roupas e acessórios, produtos de higiene e de limpeza, livros, revista e jornais. Apesar de não ter sido determinada uma quantidade máxima permitida desses itens, eles devem estar de acordo com o tempo e a duração da viagem. Por isso, se a mala tiver 15 calças jeans novas de uma viagem de dois dias, o agente poderá cobrar a taxa sobre o que exceder a cota de US$ 500.

Carrinhos de bebês e instrumentos musicais
Carrinho de bebê e cadeira de rodas serão enquadrados como objetos de uso pessoal, e ficarão isentos da cota de importação, se o bebê ou o cadeirante estiverem juntos na viagem. Instrumentos musicais estarão isentos de impostos se o músico puder confirmar que é um artista profissional.

Quantidades limitadas
Nas novas regras, o Fisco também colocou um limite de quantidade de produtos, que antes ficava a critério do fiscal da alfândega.  Alguns itens têm limite próprio: 12 litros de bebidas alcoolicas, 10 maços de cigarros, 25 charutos ou cigarrilhas e 250 gramas de fumo.
Para os demais objetos, a regra é 20 unidades de produtos novos com valor unitário acima de US$ 10, desde que não haja mais de três idênticos. Por exemplo, se tiverem quatro aparelhos novos de MP3, um deles será retido. Já para lembrancinhas e suvenires, pode-se trazer também 20 unidades de produto, sendo no máximo 10 iguais.

Fim da Declaração de Saída Temporária de Bens
As novas regras de importação acabaram com a declaração de saída temporária de bens. Essa medida é considerada como um excesso de burocracia pela Receita Federal. Com isso, para levar produtos importados, como notebooks e filmadoras, para fora do País, é preciso carregar a nota fiscal em mãos. Se você não tiver nenhum comprovante de compra, o melhor é deixar o aparelho em casa, para não correr o risco de ser taxado.

Declaração de Bagagem Acompanhada
Ao chegar ao Brasil, ainda a bordo, o visitante deve preencher uma Declaração de Bagagem Acompanhada (DBA). Se o visitante tiver adquirido produtos no exterior (não isentos de impostos) cujo valor total exceda a cota limite de US$ 500, ele é obrigado a marcar que possui bens sujeitos à tributação. No aeroporto, deverá pagar a taxa de importação de 50% sobre o excedente da cota.
Se acontecer de o viajante ter a mala fiscalizada por um agente da Receita Federal e sua DBA for falsa ou inexata, a multa prevista é de 50% sobre o valor do que foi comprado e, em alguns casos, o produto poderá ser retido. No caso de o turista trazer na bagagem produtos de origem animal ou vegetal que não são permitidos no Brasil, o produto é retido, sem aplicação de multa.

Fonte: http://turismo.ig.com.br/destinos_nacionais/2010/09/23/o+que+voce+pode+trazer+na+mala+do+exterior+9598198.html

domingo, 1 de maio de 2011

Ainda falando do casamento real.

Assisti ao evento de uma forma muito singular: nervosa na sala de espera de um consultório médico aguardando para fazer uma endoscopia digestiva (pela primeira vez).
Lembro-me de ter assistido ao evento anterior. O casamento da minha amada e eterna princesa Diana. Lady Di. Imortal pelos seus olhos de menina e sorriso tímido.
Todos dizem que a princesa Kate é bem diferente, muito mais segura. Logicamente que é. Seria decepcionante se 20 anos após tantos erros do “passado real” não se aprendesse nada. A princesa Kate é mais segura, assim como qualquer menina de 15 anos é muitíssimo mais segura e detentora de informação que qualquer garota da mesma idade o era há 20 anos.
Dizem que a nova princesa quebrou tabus, insistindo em casar-se com cabelos soltos. Gosto da rebeldia ingênua (até então) dela. Tomara de cause boas dores de cabeça aos conservadores do Reino, fazendo uma espécie de justiça tardia à sua sogra “in memorian”.
Mas voltando ao evento, fiquei embasbacada ao ver a Abadia de Westminster onde há 13 anos passei minha missa de Natal. Lembranças lindas me vieram à cabeça e tive vontade de chorar de saudade dos meus amigos caminhando e cantando cantigas de Natal numa noite fria e úmida. Nossas conversas naquela madrugada em frente à Saint Paul’s Cathedral (onde Lady Di casou-se) e então dormir em nosso quarto de hotel, vendo o sino da Catedral pela minha janela. Se me permitem dizer, sinto até o cheiro daquela noite.
Bem, meu exame acabou e quando voltei da anestesia tinha meu príncipe Steven esperando por mim na porta, pronto para levar-me de volta ao meu reino, minha casa, minha escola e ao lado das pessoas que tanto amo: meus alunos, funcionários e amigos. Acho que também temos nossos próprios reinos, menores, menos elitistas, mas cheios de encantos particulares.
Bom dia a todos

terça-feira, 19 de abril de 2011

Dicas de Inglês - 1

Hoje eu queria falar de algumas palavras ou expressões que diferem bastante de sentido quando traduzidos.
Pretend- fingir (pela similaridade, traduzimos erroneamente esta palavra como “pretender”).
Intend – pretender (alguns traduzem como entender, outros intenção)
Pull a prank – pregar uma peça, passar um trote (se traduzido ao pé da letra significaria “puxar uma pirraça ou brincadeira”)
No way – Essa expressão geralmente se refere a “de jeito nenhum” e não significa que a pessoa não tem caminho.
FYI (Soletrado em inglês) – significa For your Information “para sua informação” e não é sigla de nenhum órgão governamental ou banda de rock.
Can use some - como na expressão I can use some friends there significa que “seria bom ter alguns amigos lá” e jamais que você pode usar os amigos lá (impressão errada de que seus amigos são coisas utilizáveis).
Bom, hoje eu paro por aqui e logo volto com mais dicas. Boa semana. Ótima Páscoa.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Brasil e o mundo

Ontem fui a um gastroenterologista e encontrei-o super feliz com sua próxima viagem.
Ele me contou que participará de um congresso de Medicina em Chicago e aproveitando estar no 1º mundo, resolveu estender sua permanência lá por mais 2 semanas.
Ficamos divagando sobre as razões que levam o brasileiro a ter um comportamento tão diferente nos EUA daquele que apresenta no Brasil. Por que o brasileiro no Brasil transforma seu carro num Trio Elétrico com músicas terríveis? Por que o brasileiro insiste no famoso “jeitinho” e insiste em não seguir normas que segundo ele próprio, devem ser aplicadas somente aos outros? Por que se nos EUA ele age (quase sempre) corretamente?
Por quê o cidadão na “Terrinha” costura no trânsito, dirige muito acima da velocidade permitida e estaciona em local proibido se ele é o primeiro a dizer que ama ir para os EUA e Europa pois lá tudo é organizado e limpo? Será que ele não consegue enxergar que quem faz nossos países diferentes somos nós mesmos?
No final da semana passada um senhor me perguntou porque eu estava “perdendo tempo” em levar o carrinho do Walmart de volta ao local de retirada. Respirei fundo, sorri e respondi que meus pais haviam me educado,  e porque não era aleijada, nem sentia-me superior aos outros para tal ato. Admirável foi notar que o homem preferiu indignar-se com minha resposta a ter consciência e vergonha da pergunta que me fez em frente ao seu filho pré-adolescente.
Que inversão de valores foi instituída no Brasil em que aquele que trapaceia vale mais que o honesto? O preguiçoso e o ladrão têm mais chances e direitos que o cidadão de bem?
Há quem diga que o Brasil caminha para o primeiro mundo. Duvido que o façamos se o comportamento do brasileiro continuar como está.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Coração pesado no Rio de Janeiro

O que dizer nesse momento triste? A covardia desse rapaz assombra a todos.
Orem pelos familiares dos que se foram.


quarta-feira, 6 de abril de 2011

O que Kate não pode fazer depois do Casamento Real

Aprender a respeitar diferentes culturas torna o ser humano mais apto a entender e respeitar o mundo ao seu redor. Isso pode inclusive evitar uma situação embaraçosa para quem viaja ao exterior.
Resolvi falar nisso porque hoje me deparei com fatos culturais Ingleses bem interessantes. Vejam as formalidades que a futura princesa Kate Middleton enfrentará ao subir ao altar da Abadia de Westminster (estive lá), em 29 de abril de 2011:

1 – Ser chamada de Kate
Ela será “Sua Alteza Real a Princesa de Gales”, portanto deverá ser chamada de Catherine ou senhora, nunca de Kate. Bem, na intimidade pode...
2 – Votar
A família Real tem direito ao voto, mas não o exerce porque precisa manter-se imparcial perante seu povo.
3 – Exercer um cargo político
Novamente afetaria a imparcialidade.
4 – Evitar o julgamento do povo
A Realeza está sob os olhos de seus súditos 24 horas por dia, mas nada impede que algo torpe ocorra; haja vista a longa lista de escândalos e boatos envolvendo a Família Real.
5 – Jogar Monopoly (Banco Imobiliário). Ah???
Em 2008 a Família Real proibiu o jogo porque o mesmo torna-se um ‘vício’.
6 – Dizer ou fazer algo controverso
Não se pode manisfestar posição política, social ou sexual... Abaixe a personalidade!.
7 – Comer mariscos. He he he
Possivelmente para evitar uma intoxicação alimentar em algum de seus membros.
8 – Trabalhar
Kate, como princesa, ocupará seu tempo comparecendo a eventos como representante da Família Real.
9 – Assinar documentos não-oficiais
Pessoas nessa posição não podem assinar documentos passíveis de cópia no futuro.
10 – Terminar de jantar. Parece sistema militar Americano!
Na Grã-Bretanha todos devem parar de comer quando a Rainha termina sua refeição, por isso Kate pode perder uns quilinhos se for mais lenta que sua sogra.

Já enfrentou cultura diferente da sua? Como se portou?

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Surpresa de Fim de Semana

Ontem encontrei uma velha conhecida que trabalhava comigo noutra escola de idiomas e para minha surpresa, soube que a referida escola tem induzido certos funcionários a visitarem meu website e ligarem fingindo interesse nos cursos para copiar o que fazemos e descobrir como temos crescido tão rapidamente somente com indicações de alunos.
Acho que fiquei mais feliz do que incomodada. Afinal se precisam disso, é porque eu e Steve temos um serviço bem bacana e honesto. E já que a questão é compartilhar, deixo aqui algumas idéias que fariam das escolas lugares melhores, sem “obrigarem” os alunos a preencher listas com 10 nomes de amigos que ainda não estudam inglês. Porque se querem copiar, devem copiar corretamente.
1) Tratem seus funcionários com respeito. Todo funcionário têm direito a CTPS assinada seja ele mensalista ou horista. Ah! Jamais force-os a trabalhar gratuitamente sob pena de perderem o emprego se houver recusa.
2) Ao registrarem um funcionário (obrigatório apesar da maioria não o fazer), paguem corretamente. Não subtraiam horas trabalhadas para pagá-las como DSR (Descanso Semanal Remunerado 1/6) que é direito dos horistas e calculado após somarem as horas trabalhadas. Nunca subtraídas das mesmas.
3) Funcionário tem direito a receber até 2 (dois) jogos de uniformes gratuitamente. Fazê-los pagar pelo uniforme que são obrigados a vestir é ilegal.
4) Pagar X por hora trabalhada, porém obrigar professor a redigir documentos narrando minuto a minuto o que fará (Plano de aula e material), forçá-lo a criar novos jogos, atividades e exercícios toda semana, além de corrigir todas as provas e livros de exercícios é desumano pois acrescenta cerca de 1 hora de trabalho forçado e gratuito por cada hora paga (quando paga corretamente). A escola em que trabalhei anteriormente não pagava sequer 5% por serviços executados em casa (hora atividade).
5) Obrigar professores a corrigir/criar livro-texto da escola gratuitamente sem que tenham seus nomes acrescentados ao material como corretores é no mínimo injusto. Sem contar que quem cria (mesmo que parcialmente) deveria receber percentual por livros vendidos.
6)Se sua escola troca de professores a cada 3 ou 6 meses. Algo está muito errado e posso dizer que 90% se deve à escola, principalmente quando a maioria dos funcionarios processa a escola ou sai brigado da mesma.
7) Banco de Horas é um por um. Eu fui forçada a trabalhar 2 horas para pagar cada hora que tinha nesse Banco. E o Banco de Horas era Ilegal já que a escola tinha um registro diferente da atividade que exerce.
Assim que puder, vou colocar uma tabela a disposição para que cada professor possa verificar se está sendo pago corretamente e assim tomar suas providências.
Good week for everyone

Vania