domingo, 10 de julho de 2011

Não tenho dinheiro e nunca vou sair do Brasil... Acha mesmo??

Hoje vai um recadinho especial para quem diz: “Para quê aprender inglês? Não tenho dinheiro e nunca vou sair do Brasil mesmo.”
A percepção de futuro é equivocada porque portas se abrem de maneira inusitada. Eu e meu irmão somos exemplos. Lógico que não basta ficar sentado no sofá. Faça a sua parte. Estude inglês, especialize-se na profissão que escolheu para a sua vida e procure as oportunidades que surgem e se difundem pela internet ou dentro de suas empresas. 
Eu queria ser professora de inglês, mas não qualquer uma. Eu queria saber DE VERDADE o que ensinava e por isso trabalhei em 3 escolas das 7 às 22h de segunda a sexta-feira e aos sábados até às 16h por anos até ter dinheiro suficiente para passar algumas semanas matriculada numa das melhores escolas de Cambridge na Inglaterra. E olha que não fiquei parada achando que por milagre aprenderia tudo o que precisasse ao chegar lá. Passei meus finais de semana estudando vocabulário, fazendo exercícios gramaticais e conversando com o espelho para chegar lá mais preparada e atingir minhas metas.
Meu irmão terminou seu mestrado trabalhando e estudando na Ufscar e pelo seu empenho, conseguiu uma bolsa para trabalhar e estudar seu PHD na Holanda. Não foi fácil, tenho certeza que em alguns momentos ele pensou em desistir, mas graças a Deus na minha família aprendemos que desistir não é a opção mais simples, nem a mais fácil pois gera uma repercussão negativa que às vezes pesa muito mais do que continuar a batalha.
Mais exemplos? Tenho dois alunos da Bosch, um trabalha na produção e resolveu aprender inglês porque ouviu que um dia haveria uma chance de trabalhar no exterior.  Ele acreditou, iniciou seu curso sem esperar que a empresa pagasse e até aumentou a quantidade de aulas quando viu que a oportunidade estava mais perto. Conclusão: ele tem fotos e belas lembranças de 30 dias na Alemanha, aprendendo a operar novas máquinas e agora ensina seus colegas aqui no Brasil.
O segundo caso vem de um aluno nosso que desde o início da vida mostrou acreditar em si mesmo. Ele vendeu verduras na rua para ajudar a sustentar a casa. Costurou em confecções e quando viu que seus amigos recém saídos do Senai estavam conseguindo colocações em boas empresas, deu uma guinada, estudou no Senai e conseguiu emprego na produção da Bosch. Para alguns esse seria o final feliz, mas ele tinha sonhos e começou a estudar engenharia. Na própria Bosch conseguiu estágio e chegou a ter dois diretores competindo para tê-lo como funcionário. Nesse meio tempo também entendeu que sua carreira somente alavancaria se soubesse falar inglês. Ele estudou muito conosco e viu a recompensa bater à porta pois foi selecionado para um cargo de chefia de 2 anos na China. O teste? 40 minutos conversando em inglês numa tele-conferência com 3 chineses ao mesmo tempo. E ele se deu por satisfeito? Não. Para garantir sua posição e maior facilidade de diálogo fora do Brasil, este rapaz tem estudado 24 horas semanais conosco para aperfeiçoar seu vocabulário técnico e fazer bonito na nova entrevista que terá em outubro para mostrar aos chineses que seu crescimento ainda vai longe.
Pensem nisso quando disserem coisas negativas sobre si mesmos. Quase 1.400.000 brasileiros vivem nos EUA, mais de 230.000 estão no Japão e a China, apesar de contar com apenas 5 mil brasileiros, tem recrutado nossos talentos incessantemente. Você pode ser um deles. Acredite e se prepare pois o futuro bate à porta daqueles que se preparam!
Have a good week.

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