sábado, 25 de agosto de 2012

O Trabalho de Babysitter parte II - Presentes

O que levar de presente para a host family? Veja algumas sugestões:
Crianças:
- Kit educativo Turma da Mônica (tem vários com diversos objetivos)
- Brinquedos educativos de madeira (de raciocínio)
- Livrinhos artesanais
- Havaianas
- Camisa de futebol do Brasil
- Bola de futebol com bandeiras do Brasil
- Pião
- Bolinhas de gude (dependendo da idade das crianças)
- Cards (de animais brasileiros, jogadores...)
- kit infantil de maquiagem (dependendo da idade e crença da família)
- Boneca de pano ou Bonecas da Turma da Mônica, Sitio do Pica Pau Amarelo
- Adesivos/Papéis de carta
Pais:
- Havaianas
- Livros com fotos do Brasil (com legenda em inglês). Dicas: "National Parks Brazil" - Philips Guide - PubliFolha; Coleção "Cores e Sentimentos" Cada estado brasileiro tem seu livro com muitas fotos e legendas em inglês e outras línguas
- CD’s nacionais (MPB é preferido por eles)
- Toalhas bordadas
- Pedras do Brasil (copos de pedra-sabão, vasinhos, arvorezinhas de pedras, etc)
- Bijouterias, bolsa ou chapéu de palha, coco, pedras brasileiras, etc
- Cosméticos (Natura, o Boticário...)
- Jogo de colheres de pau ou mexedores de drinks decorado com animais brasileiros
- Livro de culinária brasileira (em inglês). Dica: "Brazilian Cookery" - Margarette de Andrade
- Camiseta de futebol ou com paisagens brasileiras.
- Kit Caipirinha
É possível levar itens comestíveis como pé-de-moleque, paçoquinha, suco de maracujá (em pó) ou de pomelo rosado (Clight), café em grão ou moído ou garrafa de bebidas típicas (como guaraná, cachaça, licor de cassis). Procure a lista de produtos aprovados para o local onde vai viajar.
Ah! Surpresa para Adultos e crianças: aprenda a preparar creme de papaia com ou sem cassis e provoque emoções! Ainda não conheci um gringo que não tenha se deleitado com essa sobremesa super simples.

domingo, 19 de agosto de 2012

O Trabalho de Babysitter parte I

Recebo muitas ligações de pessoas que querem tornar-se babysitter nos EUA para terem a chance de trabalhar, estudar e conhecer a cultura Norte-Americana. Também tenho várias alunas já estudando inglês com esse propósito e as perguntas que mais ouço são:

1) Preciso falar inglês para trabalhar como Babysitter?
SIM! Você será responsável por cuidar dos filhos de uma família e precisará comunicar-se com os pais para saber como deve tratá-los, quais atividades desenvolver durante a semana, reportar problemas ocorridos e inclusive conhecer termos da área médica pois tratando-se de crianças, tudo pode acontecer. Imagine se algo urgente acontecer e você não conseguir explicar o problema.

2) Que nível de inglês preciso ter para estar apta à entrevista?
Em nossa escola, algumas alunas foram aprovadas em entrevista internacional estando no final do nível Básico, outras precisaram estudar até o nível Pré-Intermediário. Via de regra as entrevistadoras no Brasil e nos EUA ou Inglaterra, explicam que o nível deve ser Intermediário.

3) Posso escolher onde e com qual família irei trabalhar?
Sim. Durante as entrevistas você pode especificar suas preferências, inclusive idade das crianças com as quais quer trabalhar.

4) Como obter informações confiáveis sobre o trabalho de Babysitter?
Nos sites abaixo você obterá informações confiáveis
http://www.aupairinamerica.com
http://www.experimento.org.br/trabalhe-no-exterior/au-pair-nos-eua

5) Onde obter informações sobre vistos e entrevistas do Consulado?
http://www.consulados.com.br/eua/

6) Como posso aprender e me preparar para a cultura Americana?
No site acima há um link para ler mais sobre a cultura desse povo. Leia e informe-se. Se precisar de algo mais específico, escreva-nos e teremos prazer em ajudá-los.

Até o próximo capítulo sobre esse interessante assunto.

Have a blessed week!

domingo, 12 de agosto de 2012

Os pais crescem

Certa vez li esse texto e o achei apropriado para o Dia dos Pais. Espero que o apreciem como eu.

ANTES QUE ELES CRESÇAM

Affonso Romano de Sant'Anna

    Há um período em que os pais vão ficando órfãos de seus próprios filhos.
    É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados.
    Crescem sem pedir licença à vida.
    Crescem com uma estridência alegre e, às vezes com alardeada arrogância.
    Mas não crescem todos os dias, de igual maneira, crescem de repente.
    Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maneira que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.
    Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu?
    Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do maternal?
    A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça...
    Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes e cabelos longos, soltos.
    Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com uniforme de sua geração.
    Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias, e da ditadura das horas.
    E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros.
    Principalmente com os erros que esperamos que não se repitam.
    Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos filhos.
    Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas.
    Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô.
    Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvirmos sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, posters, agendas coloridas e discos ensurdecedores.
    Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao shopping, não lhes demos suficientes hamburgueres e refrigerantes, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado.
    Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.
    No princípio iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhos.
    Sim havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes e cantorias sem fim.
    Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados.
    Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas "pestes".
    Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito para que eles acertem nas escolhas em busca da felicidade.
    E que a conquistem do modo mais completo possível.
    O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos.
    O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco.
    Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho.
    Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.
    Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam.

domingo, 5 de agosto de 2012

Fazendo igual você nunca será diferente.


Sempre há alguém reclamando que o chefe nunca dá chance, enquanto o fulano que mal começou a trabalhar já foi promovido. Você estagnou e não sabe por quê? Acusa o colega de ter subido por ser bajulador?
Então comece a pensar mais objetivamente respondendo com sinceridade a essas perguntas:
1) Você sempre chega atrasado ou fica na frente do relógio esperando dar a hora de sair?
2) Sai mais cedo e faz de conta que não percebeu?
3) Falta com frequência pelos motivos mais ridículos?
4) Conversa todos os dias com amigos e família ao celular ou midias sociais durante horário de serviço?
5) Não tenta entender como a empresa funciona e até acha bom se manter bem afastado?
6) Leva para casa canetas, borrachas, marca textos, blocos de papel, e outros objetos da empresa e acha normal?
7) Desperdiça material de escritório ou de limpeza e pensa: “Não é meu mesmo”?
8) Fala mal do chefe o tempo todo, mesmo quando ele o ajuda?
9) Enrola o dia inteiro e quando cobrado, faz tudo rápido e mal feito?
10) Precisa refazer seu serviço por não conferir o que fez?
11) Sempre que um erro seu é descoberto tenta esquivar-se de culpa ou transferi-la para outro?
12) Nunca sugere melhorias, vê defeito em tudo e ainda acha que isso é crítica construtiva?
13) Quer cooperação mas sempre arranja desculpas para não ajudar aos outros?
14) Os colegas preferem recorrer a outros a ter que lhe pedir ajuda devido às suas frequentes reclamações e serviços mal-feitos?
15) Você não estuda porque tem preguiça, se considera muito ocupado ou sempre alega cansaço?
16) Acha que a empresa tem obrigação de pagar por cursos para o seu crescimento profissional?
17) Não consegue executar seus serviços a contento, mas só estuda se for ameaçado de demissão?
18) Compare a sua atitude com a do colega. Ele age enquanto você reclama?
Se você se enxergou em dois ou mais ítens, melhor descobrir o que te faz infeliz e pessimista e tratar de mudar seu comportamento para que o mundo e você mesmo te vejam de modo diferente porque ninguém muda se continuar fazendo a mesma coisa...
Have a good and busy week